BDSM - Dominação e Submissão

Continuando o nosso papo sobre BDSM, vamos falar de algo que deixa o meu corpo tão animado que faz com que eu morda o meu próprio lábio só de imaginar: dominação e submissão. Um não vive sem o outro.

É o ato principal dentro do BDSM e o mais prazeroso (na minha opinião). Aqui, você pode se transformar e ser o que quiser. Pode se libertar das amarras que a sociedade ou até mesmo a sua própria vida te proíbe de ser ou fazer. E o melhor: são vocês quem ditam as regras.

Uma relação de dominação e submissão pode ser muito saudável para o casal, porque além de instigar o lado mais íntimo e animalesco de nós mesmos, pode nos trazer confiança e segurança enormes. Para alguns, é até terapêutico.

Você se engana se acha que a dominação e a submissão é apenas um sexo “mais forte”. Na verdade, dominar e ser dominado não necessariamente é exclusivo do ato. Isso pode ocorrer dentro e fora do ambiente sexual.

Assim como toda modalidade sexual, na d/s é preciso ter um consenso de ambas as partes do que pode ou não acontecer. Afinal, a regra é construída em conjunto. Mas posso dar algumas dicas e explicar um pouquinho mais sobre os tipos de dominação.

  • Top e Bottom

Na relação top/bottom, onde há a relação de uma pessoa mais passiva e outra mais ativa nas práticas, não há um controle de um sobre o outro. Aqui, o prazer é o centro, e a pessoa que é bottom quem dita as regras;

  • Não dominador(a)

Este, podemos chamar de um dominador(a) mais comum. Gosta de mostrar poder e confiança e também de comandar. Seu prazer está apenas no sexo;

  • Dominador(a) que não é mestre(a)

Quer ser servido(a) sempre. Dentro ou fora de quatro paredes. São mais fáceis de serem manipulados pelo(a) submisso(a), pois sabem o seu poder e não sentem muito prazer em forçar o submisso a se dobrarem à suas vontades;

  • Dominador e Mestre

Está sempre no controle e não se importa nem tenta desenvolver uma relação com o(a) submisso(a). É do tipo que demonstra confiança e quer apenas satisfazer os seus próprios prazeres. Geralmente não forçam os(as) submissos(as) a ultrapassarem os seus limites e gostam de “treinar” submissos(as) inexperientes. Aqui aparecem os submissos Escravos e Pets. No primeiro caso, há o controle absoluto, dentro e fora do contexto sexual. Já no segundo, o sexo não está envolvido e é sempre bom ter cuidado para que o(a) submisso(a) não se perca mentalmente, deixando de ser uma prática saudável.

Existem diversas formas de praticar a dominação e a submissão, mas quem decide quais serão as regras, são vocês. Agora que sabem um pouco mais sobre alguns dos tipos de submissão que existem, que tal  tentarem praticar e depois nos contar como foi?

Tenho certeza que você vai aprender bastante sobre você e a forma como enxerga as coisas. E vai se sentir liberto(a) também.

Cola com a gente que o próximo tópico vai ser ainda mais quente: sadomasoquismo.