Aproveitando esse clima de BDSM, vamos agora nos aprofundar um pouquinho mais na técnica  shibari, uma arte oriental de amarrar o seu(sua) parceiro(a) com cordas.

Shibari ou kinbaku, é uma arte bem antiga e delicada, que utiliza o corpo como obra de arte e também como forma de terapia. Utilizando a corda, o nawashi (artista da corda) faz diversas formas geométricas e padrões,utilizando nós para realçar as formas do corpo. É tão terapêutico para quem está amarrando quanto para quem está sendo amarrado.

Ele tem a sua base no hojojutsu, uma arte marcial para prender ou confinar os cativos. Muitas cordas são usadas para formar os nós e para prender, cada nó tendo o seu significado. Havia inclusive, alguns nós diferenciados para os nobres, que eram fáceis de serem desfeitos e que apenas a honra do cativo o mantinha preso. Muito interessante, não é?

Hojojutsu significa “arte/habilidade de prender com corda”, e era praticado na era do Japão feudal, na classe dos samurais. A sua principal função era prender inimigos para serem interrogados (e muitas vezes torturados) e segurar criminosos para ir a julgamento. As cordas ainda possuíam cores diferentes para determinar o tipo de crime cometido pelo indivíduo.

Com o tempo, a expressão kinbaku foi substituída por shibari, que significa “amarrar”. E, embora a prática não seja direcionada apenas para o sexo, o shibari consegue mexer com as nossas emoções e estimular a energia sexual, fazendo uma ligação de paz entre o nawashi e quem está sendo amarrado.

Você pode até deixar a sua imaginação tomar conta e se utilizar de jogos eróticos ou de práticas do próprio bondage para apimentar o sexo. Tudo no sexo vale a pena, desde que seja com consentimento.

O que você achou do shibari? É uma técnica que eu quero muito experimentar! E você?